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As Juntas da DNA Vedações são desenvolvidas conforme normas padronizadas, desenhos ou amostras atendendo as necessidades do cliente.
Podem ser confeccionadas em: Papelão Hidráulico sem Amianto, Borrachas (Natural, Nitrílica, Neoprene, EPDM, Pulsômetro, Atóxica, Silicone, Viton, Hypalon), Presphann, Cortiças Natural e Emborrachada, PTFE Puro, Expandido e com Aditivos (Bronze, Grafite e Fibra de Vidro), Feltro Industrial, Grafoil (Grafite Puro).

Tipos de Juntas

Juntas para Flanges Face com Ressalto

Há dois tipos quanto à altura do ressalto: 1/16" e 1/4" este tipo de face recebe juntas cortadas e o diâmetro externo dessas juntas tangencia os parafusos. O acabamento superficial pode ser liso ou ranhurado. As juntas cortadas são chamadas de RF ("Raised Face") ou FR ("Face com Ressalto") o que significa que as juntas não têm furação para parafusos, seu dimensionamento também é normalizado. As juntas "RF" também podem ser usadas em faces planas, e podem ser produzidas conforme normas: ANSI-B, 16.5 ou conforme norma DIN.

Juntas para Flanges Face Plana

As juntas cobrem toda a face inclusive a área "fora" de centro dos Parafusos. O acabamento normalmente é liso, e são usadas principalmente juntas cortadas, chamadas juntas FF ("Full Face") ou FP ("Face Plana"), significa que as juntas devem ter furação para passagem dos parafusos e seu dimensionamento é normalizado com o dos flanges, que podem ser produzidos conforme normas: ANSI-B 16.21, ABNT ou DIN.

Juntas conforme Amostra e/ou Desenho

Tem a finalidade de criar e manter uma vedação ajustada entre componentes separáveis de um conjunto mecânico, pois garante vedação perfeita em várias aplicações por sua característica de compressibilidade, o que permite substituírem juntas metálicas em alguns casos sem comprometer o desempenho desejado. A escolha do Papelão ou da Borracha recairá sobre aquele que atender as condições e características do equipamento que utilizará a junta, levando em conta: O fluido a ser vedado, a temperatura e a pressão submetida a essa junta.

Juntas Envelopadas

As juntas envelopadas são fabricadas com PTFE puro com enchimento de material não metálico (o mais utilizado) ou metálico. São confeccionadas para serem utilizadas em flanges, nos processos altamente corrosivos ou sensíveis à contaminações na indústria alimentícia, farmacêutica e outras.

Juntas Espirometálicas (Espiral)

As juntas espirais que combinam o material adequado para absorver severas flutuações de pressão e temperatura, seguindo rigorosas especificações da norma ASME B16.20. Em forma de espiral as juntas são fabricadas a partir de metal enrolado com um material de vedação. Este formato preenche as irregularidades dos flanges assegurando uma vedação hermética e alta resistência à pressão do fluido e variações das condições operacionais. As juntas metálicas são Indicadas para flanges com ressalto, liso ou sobreposto, constituem-se no tipo de junta metálicas de maior utilização nas indústrias em geral, devido à sua versatilidade de aplicação, aliadas ao baixo custo.

Juntas Trocador de Calor

São as juntas em elastômero responsáveis pela vedação entre os meios de troca e a atmosfera que equipam as placas. Estas juntas podem ser fornecidas em borracha Nitrílica, EPDM, Viton ou outros materiais.

Juntas Industriais - Figura 6


Materiais das Juntas

PAPELÕES HIDRÁULICOS
Juntas Industriais - Figura 3
São Papelões Hidráulicos sem Amianto, para aplicações industriais, disponíveis no mercado. Por ser um produto em constante evolução, novas formulações são continuamente oferecidas aos usuários. São fabricados a partir da vulcanização sob pressão de Elastômeros com fibras minerais ou sintética. Por serem bastante econômicos em relação ao seu desempenho, são os materiais mais usados na fabricação de juntas industriais, cobrindo ampla faixa de aplicação. Suas principais características são:
  • Elevada resistência ao esmagamento
  • Baixo relaxamento (creep relaxation)
  • Resistência a altas temperaturas e pressões
  • Resistência a produtos químicos


COMPOSIÇÃO E CARACTERÍSTICAS

Na fabricação do papelão hidráulico, fibras de amianto ou sintéticas, como a aramida (Kevlar*), são misturados com elastômeros e outros materiais, formando uma massa viscosa. Esta massa é calandrada a quente até a formação de uma folha com as características físicas e dimensões desejadas. A fibra, o elastômero ou a combinação de elastômeros, aditivos, a temperatura e o tempo de processamento são combinados de forma a resultar em um papelão hidráulico com características específicas para cada aplicação. (* Marca registrada da E. I. Du Pont de Nemours, EUA).

FIBRAS

As fibras possuem a função estrutural, determinando, principalmente, as características de elevada resistência mecânica dos papelões hidráulicos. Nos papelões à base de amianto, o problema de riscos pessoais aos usuários é bastante reduzido, por estarem as fibras totalmente impregnadas por borracha. Os papelões à base de fibras sintéticas são totalmente “sem-amianto”, dando bastante segurança aos usuários. Importante: recomenda-se o uso correto dos papelões à base de amianto; o lixamento, raspagem ou qualquer processo que provoque poeira, deve ser feito evitando-se sua inalação, usando-se máscaras com filtros descartáveis. As roupas de trabalho devem ser guardadas e lavadas em separadas das demais. Maiores informações para o manuseio e uso correto de produtos de amianto, podem ser obtidas no Anexo 12 da NR 15 da Portaria 3214 de 8/06/1978 do Ministério do Trabalho.

ELASTÔMEROS

Os Elastômeros, vulcanizados sob pressão com as fibras, determinam a resistência química do papelão hidráulico, dando-lhe também as suas características de flexibilidade e elasticidade. Os Elastômeros mais usados são:
  • Borracha natural (NR): produto natural extraído de plantas tropicais, apresenta excelente elasticidade, flexibilidade, baixa resistência química e à temperatura.
  • Borracha estireno-butadieno ( SBR ): também conhecida como “borracha sintética”, foi desenvolvida como alternativa à borracha natural, possuindo características similares.
  • Cloropreno ( CR ): mais conhecido pelo seu nome comercial, Neoprene*, possui excelente resistência a óleos, gasolina, solventes de petróleo e ao ozônio.
  • Borracha nitrílica ( NBR ): superior às borrachas SBR e CR em relação a produtos químicos e temperatura. Tem excelente resistência a óleos, gasolina, solventes de petróleo, hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos, solventes clorados e óleos vegetais e animais.
  • Hypalon*: possui excelente resistência química inclusive aos ácidos e álcalis.


REFORÇO METÁLICO

Para elevar a resistência mecânica, os papelões hidráulicos podem ser reforçados com tela metálica. Estes materiais são recomendados para aplicações onde a junta está sujeita a tensões mecânicas altas. A tela é normalmente de aço carbono, podendo, entretanto, ser usado aço inoxidável, para melhor resistir ao fluido vedado. Juntas de papelão hidráulico com inserção metálica apresentam uma selabilidade menor, pois a inserção da tela possibilita um vazamento através da própria junta. A tela metálica também dificulta o corte da junta e deve ser usada somente quando estritamente necessário.

ACABAMENTO

Os diversos tipos de papelão hidráulico são fabricados com dois acabamentos superficiais:
  • Natural: permite uma maior aderência ao flange.
  • Grafitado: evita a aderência ao flange, facilitando a troca da junta, quando esta é feita com freqüência.


DIMENSÕES DE FORNECIMENTO

Os papelões hidráulicos são normalmente comercializados em folhas de 1.500 mm por 1.600 mm. Sob encomenda podem ser fornecidos em folhas de 1.500 mm por 3.200 mm. Alguns materiais também podem ser fabricados em folhas de 3.000 mm por 3.200 mm.

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

As associações normalizadoras e os fabricantes, desenvolveram vários testes para permitir a uniformidade de fabricação, determinação das condições, limites de aplicação e comparação entre materiais de diversos fabricantes.

COMPRESSIBILIDADE E RECUPERAÇÃO

Medida de acordo, com a Norma ASTM F36A, é a redução de espessura do material, quando submetido a uma carga de 5000 psi ( 34.5 MPa ) expressa como uma porcentagem da espessura original. Recuperação é a retomada da espessura quando a carga sobre o material é retirada, expressa como porcentagem da espessura comprimida. A compressibilidade indica a capacidade do material de se acomodar às imperfeições dos flanges. Quanto maior a compressibilidade, mais facilmente o material preenche as irregularidades. A recuperação indica a capacidade do material em absorver os efeitos das variações de pressão e temperatura.

SELABILIDADE

Medida de acordo com a Norma ASTM F37, indica a capacidade de vedar sob condições controladas de laboratório com isoctano, pressão de 1atm e de carga do flange variando de 125 psi (0.86 MPa) a 4000 psi (27.58 MPa).

RETENÇÃO DE TORQUE

Medida de acordo com a ASTM F38, indica a capacidade do material em manter o aperto ao longo do tempo, expressa como uma percentagem de perda de carga inicial. Um material estável retém o torque após uma perda inicial, ao contrário de um material instável que apresenta uma contínua perda, causando uma degradação da vedação, com o tempo. A pressão inicial de teste é de 21 MPa, temperatura 100 Coe tempo 22 horas. Quanto maiores a espessura do material e temperatura de operação, menor a retenção de torque. As Normas DIN 52913 e BS 2815 estabelecem os métodos de medição da Retenção de Torque.

IMERSÃO EM FLUIDO

Medida de acordo com a Norma ASTM F146, permite verificar a variação do material, quando imerso em fluidos por tempo e temperatura determinados. Os fluidos de testes de imersão mais comuns são o óleo IRM 903, à base de petróleo e o ASTM Fuel B, composto de 70% isoctano e 30% tolueno e também imersão em ácidos. São verificadas variações de compressibilidade, recuperação, aumento de espessura, redução de resistência à tração e aumento de peso.

RESISTÊNCIA À TRAÇÃO

Medida de acordo com a Norma ASTM F152, é um parâmetro de controle de qualidade, e seu valor não está diretamente relacionado com as condições de aplicação do material.

PERDA POR CALCINAÇÃO

Medida pela Norma ASTM F495 indica a porcentagem de material perdido ao calcinar o material.

DIAGRAMA PRESSÃO X TEMPERATURA

Não havendo teste internacionalmente adotado para estabelecer os limites de operação dos materiais para juntas, foi desenvolvido pelos fabricantes um procedimento específico para determinar a pressão máxima de trabalho, em função da temperatura. O fluido de teste é o Nitrogênio.

PROJETO DE JUNTAS COM PAPELÃO HIDRÁULICO - CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Ao iniciarmos o projeto de uma junta, devemos, em primeiro lugar, verificar se as condições operacionais são adequadas ao uso de papelão hidráulico. A pressão e temperatura de trabalho, devem ser comparadas com as máximas indicadas pelo fabricante. Para os Papelão Hidráulicos que não possuem Amianto, foram determinadas as curvas P x T que representam o comportamento do material, considerando a ação simultânea da pressão e temperatura. As curvas P x T são determinadas com Nitrogênio e junta na espessura de 1.6 mm. Para determinar se uma condição é adequada, dever-se verificar se a pressão e a temperatura de operação estão dentro da faixa recomendada para o material, que é representada pela área sob a curva inferior do gráfico. Se o ponto cair na área entre as duas curvas é necessário consultar o fabricante pois, dependendo de outros fatores tais como tipo de fluido e existência de ciclo térmico, o material pode ou não ser adequado para a aplicação.

BORRACHAS

Juntas Industriais - Figura 2
São materiais capazes de sofrer considerável deformação nas suas dimensões devido à ação de uma pequena força externa e de retornar rapidamente ao seu estado original (ou muito próximo) após removida a força externa.

PROJETO DE JUNTAS COM ELASTÔMEROS - CONDIÇÕES OPERACIONAIS

Em juntas industriais os Elastômeros normalmente são utilizados em baixas pressões e temperatura. Para melhorar a resistência mecânica, reforços com uma ou mais camadas de lona de algodão podem ser empregados. A dureza normal para juntas industriais é de 55 a 80 Shore A e espessura de 0.8 mm (1/32") a 6.4 mm (1/4"). a compatibilidade entre os diversos fluidos e os Elastômeros mais utilizados, que estão relacionados a seguir pode ser encontrado em Literatura Técnica. O código entre parênteses é a designação ASTM.

BORRACHA NATURAL (NR)

Possui boa resistência aos sais inorgânicos, amônia, ácidos fracos e álcalis; pouca resistência a óleos, solventes e produtos químicos; apresenta acentuado envelhecimento devido ao ataque pelo ozônio; não recomendada para uso em locais expostos ao sol ou ao oxigênio; tem grande resistência mecânica e ao desgaste por atrito. Níveis de temperatura bastante limitados: de -50ºC a 90ºC.

ESTIRENO-BUTADIENO (SBR)

A borracha SBR, também chamada de “borracha sintética”, foi desenvolvida como alternativa à borracha natural. Recomendada para uso em água quente e fria, ar, vapor e alguns ácidos fracos; não deve ser usada em ácidos fortes , óleos , graxas e solventes clorados; possui pouca resistência ao ozônio e à maioria dos hidrocarbonetos. Limites de temperatura de -50ºC a 120ºC.

CLOROPRENE (CR)

Mais conhecida como Neoprene*, seu nome comercial. Possui excelente resistência aos óleos, ozônio, luz solar e envelhecimento, e baixa permeabilidade aos gases; recomendada para uso em gasolina e solventes não aromáticos; tem pouca resistência aos agentes oxidantes fortes e hidrocarbonetos aromáticos e clorados. Limites de temperatura de -50ºC a 120ºC.

NITRÍLICA (NBR)

Também conhecida como Buna-N. Possui boa resistência aos óleos, solventes, hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos e gasolina. Pouca resistência aos agentes oxidantes fortes, hidrocarbonetos clorados, cetonas e ésteres. Limites de temperatura de -50ºC a 120ºC.

FLUORELASTÔMERO (CFM, FVSI, FPM)

Mais conhecido como Viton*, seu nome comercial. Possui excelente resistência aos ácidos fortes, óleos, gasolina, solventes clorados e hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos. Não recomendada para uso com aminos, ésteres, cetonas e vapor. Limites de temperatura de -40ºC a 204ºC.

SILICONE (SI)

A borracha silicone possui excelente resistência ao envelhecimento, não sendo afetada pela luz solar ou ozônio, por isso muito usada em ar quente. Tem pouca resistência mecânica, aos hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos e ao vapor. Possui limites de temperatura mais amplos, de -100ºC a 260ºC.

ETILENO-PROPILENO (EPDM)

Elastômero com boa resistência ao ozônio, vapor, ácidos fortes e álcalis. Não recomendado para uso com solventes e hidrocarbonetos aromáticos. Limites de temperatura de -50ºC a 120ºC.

HYPALON* Elastômero da família do Neoprene*, possui excelente resistência ao ozônio, luz solar, produtos químicos e boa resistência aos óleos. Limites de temperatura de -100ºC a 260ºC.

CORTIÇA NATURAL E EMBORRACHADA

Produzida da casca de uma espécie de carvalho, o chamado sobreiro, "Quercus Súber", da família das fagáceas, o sobreiro que cresce em terrenos silicosos, é nativo e intensamente cultivado na Península Ibérica, região que fornece 2/3 da produção mundial de cortiça. São apresentadas em dois tipos: Natural (Aglomerada) ou Emborrachada; fornecida em placas ou folhas com medidas padrão de 600 mm x 900 mm e com espessuras que variam de 1/32" a 1/2".

APLICAÇÕES

Junta de tampa de válvula, filtros de óleo, juntas de transformadores, tampas de tanques de combustível, fricção e freios de máquinas de costura, base de máquina para efeito "anti-vibratório" e outros.

FELTRO INDUSTRIAL

Feltro é um termo genérico usado para designar o material obtido da união de fibras produzidas essencialmente de lã ovina, para o qual não concorrem a utilização de adesivos, tais como: Colas, gomas, resinas e semelhantes, sendo este agrupamento obtido por meio de processos mecânicos. O campo de aplicação dos feltros é imenso, abaixo está em destaque os mais usuais:

TIPOS DE FELTROS

Feltro Branco Mole, Branco Meio Duro, Branco Duro e Feltros Mesclados.

APLICAÇÕES

Lixadeira de assoalho,vedação de portas, máquinas de estampar, cabinas de som, isolamento de câmaras, vagões, encanamentos, assentamentos de máquinas, calandra de cilindros, polimentos em geral, anti-ruídos, retentor de óleo, isolamento de vibração, etc. Fornecemos em mantas nas espessuras de 2 mm a 25mm e fabricamos peças especiais e juntas através de desenho ou amostra.